segunda-feira, 20 de junho de 2016
sexta-feira, 10 de junho de 2016
Acilino Ribeiro recebe apoio e solidariedade nacional e internacional
Parlamentares, movimentos sociais, partidos políticos, entidades religiosas
e mídia alternativa prestam solidariedade em todo o mundo, e livro de sua autoria que gerou polêmica vira
best-seller no país. Por
KHATARINA GARCIA e KALIL AHMED
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DF-RJ-SP\08\06\16\18hs –
Após muita polêmica entre a grande mídia do DF que desejava a ocupação do Hotel
Torre Palace e insuflava a PM a fazê-lo e o desfecho dos acontecimentos ser
outro, talvez gerando uma tragédia depois da desocupação, esta virou-se agora
contra o negociador do GDF e grande articulador da saída menos traumática
possível do caso: O advogado Acilino Ribeiro, subsecretário de Movimentos
Sociais e Participação Popular do governo de Brasília. Que sempre ameniza tais
situações.
Acilino é um conhecido ativista dos direitos humanos e militante
pacifista em defesa da Paz Mundial e defensor da tática de luta conhecida como
NVA – Não Violência Ativa. Esta desenvolvida e inspirada pelos ideais e
pensamento dos líderes Mahatma Ghandy, Luther King e Nelson Mandela. Conforme
exposto em seu livro Estratégia e Tática
da Luta Revolucionária.
Após a desocupação do hotel pela PM DF, um exemplar do livro,
presenteado por Acilino Ribeiro a um dos membros do MRP – Movimento de Resistencia
Popular – quando estes ainda eram do MTST – Movimentos dos Trabalhadores Sem
Teto - foi encontrado no Torre Palace e exposto a opinião pública pela grande
mídia. Pelo título, um tanto sugestivo para o momento, este se contradiz em seu
conteúdo, que lido pela Equipe de Redação do Pool de Agências de Notícias do Mídia Sem Fronteiras, viu que o mesmo é
contra a Luta Armada, prega a Luta de Massa e em alguns pontos a Luta
Institucional, numa apologia à defesa dos direitos humanos, do meio ambiente e da
paz mundial.
O livro, em formato de apostila, com várias fotografias do próprio,
mostra um pouco da experiência de Acilino Ribeiro durante as décadas de 1960 e
70, quando enfrentou a ditadura militar como guerrilheiro do MR8 – Movimento
Revolucionário 8 de Outubro (de tendência guevarista) e do Movimento dos Comitês Revolucionários
(khadafysta) e na década de 1980 quando membro do Comitê Central do PCB –
Partido Comunista Brasileiro – e optou pela luta de massa, apoiando a
redemocratização e foi ser advogado dos movimentos sindical, comunitário, de
mulheres e movimentos sociais quando então se elege Vereador de Teresina, no
Piauí, e passa a atuar na luta institucional.
O livro é uma coletânea de diversos textos escritos por Acilino em mais
de quarenta anos de luta e uma rica experiência por onde passou, por mais de
vinte países, na luta contra o imperialismo e no combate a várias ditaduras que
enfrentou, na América Latina, África, Ásia e Europa. Inclusive contando um
pouco da estratégia de luta que desenvolveu quando fez seu treinamento de
Guerrilha, Inteligência, Espionagem, Estratégia, Geopolítica e
Contra-Terrorismo na Líbia para enfrentar a Operação Condor. Acilino foi o
famoso e lendário Comandante Mercúrio, terceiro homem na hierarquia de poder da
Operação Galáxia, que tinha três comandos; Ícaro, Puma e Corvo e nove
comandantes, que além dele, Mercúrio, se chamavam Vênus, Terra, Marte, Júpiter,
Saturno Urano, Neturno e Plutão. E que salvou centenas de exilados, refugiados
e militantes foragidos de ditaduras e recebiam apoio e solidariedade da
poderosa Internacional Revolucionária
com sede em Trípoli, na Líbia, conhecida como Mathaba Yallamia. Além de ter
cumprido várias missões de apoio aos movimentos revolucionários em todo o mundo
durante a Guerra Fria.
Procurado pela reportagem, Acilino Ribeiro preferiu não se pronunciar
sobre o tema. Disse que não responderá
sequer aos seus detratores da grande mídia e que sua história responde por si e
que se orgulha do que fez e faz. “Lutei
numa época em que a morte era o preço da coragem. Num tempo em que os covardes
compactuavam com a tortura e a grande mídia contribuía com matérias jornalistas
para justificar os assassinatos de companheiros e companheiras que sonhavam com
um Brasil livre das injustiças, das prisões arbitrárias e do Regime Militar. E
hoje estão aí. Saudosistas. Fazendo o mesmo jornalismo. Querendo sangue. Cumpri
meu papel. Negociei até o último momento. Até a exaustão e seguirei assim,
defendo o diálogo entre a Sociedade e o Estado. ” Afirmou. E conclui
dizendo que tudo que lhe perguntarem a resposta está no próprio livro que
escreveu em capítulos como “Oração do
Revolucionário” e ainda nos demais como “CRISTO
– O Divino Revolucionário e Abençoado Guerrilheiro da Paz”. E pediu que
todos que puderem ler o livro o façam e comentem nas redes sociais. Dando a
opinião que quiserem. E dentre os capítulos que destaca está “Que tipos de Políticos somos? ” E
pergunta: Porque só mostram na TV a capa
e o título do livro? E afirma: “Porque
só isso lhes interessa”. E finaliza esclarecendo que as fotos que aparecem
no livro vestido de guerrilheiro são de trinta anos atrás e que se orgulha de
ter sido considerado um dos mais éticos revolucionários e corajosos
guerrilheiros da história da humanidade. “Como
guerrilheiro fui implacável na luta; como revolucionário, sempre misericordioso
na vitória. E assim devem ser os revolucionários”. Concluiu.
A Casa Civil do GDF soltou uma nota em que esclarece a posição de
Acilino no episódio das negociações do hotel e mostrou que o mesmo continua
tendo a confiança do governador como interlocutor junto aos movimentos sociais
e populares de Brasília. Tendo inclusive saído fortalecido do episódio.
Acilino recebeu nestes últimos dias a solidariedade de diversos
parlamentares que se pronunciaram na Câmara Legislativa do DF, dentre estes os
deputados Ricardo Vale, Wellington Luís, Luzia de Paula dentre outros. Ao final
o deputado Raimundo Ribeiro, irmão de Acilino Ribeiro agradeceu as
manifestações de todos os parlamentares e disse que uma das coisas que mais se
orgulha é de ter Acilino Ribeiro como seu irmão, e do passado de luta dele. Os
deputados defenderam e mostraram o importante papel que Acilino desempenha nas
negociações entre o governo de Brasília e os movimentos sociais e sindicais no
DF desde quando assumiu o cargo de Subsecretário de Movimentos Sociais e
Participação Popular.
Outras consequências pela superexposição que as redes de televisão e da
grande mídia do DF deram a Acilino e seu livro é que o mesmo recebeu ontem
dezenas de convites para palestras em universidades e escolas, sindicatos e
associações, além de propostas de três Editoras que querem publicar o livro.
Uma delas inclusive quer faze-lo em espanhol, inglês e francês para ser lançado
agora em agosto próximo quando da realização do Fórum Social Mundial em
Toronto, no Canadá, e também em janeiro de 2017 quando da realização deste evento
em Porto Alegre, no Brasil
Dois filmes documentários estão sendo rodados sobre a trajetória
revolucionária de Acilino Ribeiro, contando sua vida de guerrilheiro e
militante de esquerda, conforme LINK>( https://www.youtube.com/watch?v=q9EnIavi0fs,)
e sua obra literária que soma para mais de trinta livros editados e diversos
textos escritos além das monografias, dissertações e teses das seis pós
graduações que fez em diversas área como História Política da Humanidade; em
Diplomacia Política e Relações Internacionais; em Geopolítica Mundial e
Relações Internacionais; em Inteligência Estratégica e Segurança de Estado;
em Direito Internacional e Direito
Constitucional; e em Direitos Humanos e Movimentos Sociais. Acilino também é
professor universitário nestas áreas e ainda de Economia Política
Internacional.
Três importantes e famosos cineastas e documentaristas de Brasília
conversaram com o ex-guerrilheiro e atual subsecretário de estado do GDF esta
semana e estudam a possibilidade de realizarem em conjunto um
filme-documentário sobre essa sua trajetória política. Também está sendo
articulada possibilidade das TVs, AL JAZIRA (Qatar) e TELESUR (Venezuela)
fazerem um vídeo especial com entrevistas exclusivas sobre Acilino Ribeiro
falando dos últimos acontecimentos em que a grande mídia brasileira o envolveu
e sua análise sobre a tentativa desta em criminalizar os movimentos sociais e
os principais líderes políticos e sociais brasileiros.
Mais de quinhentas manifestações
de apoio dos mais diversos movimentos sociais, sindical, comunitário,
ambiental, estudantil, de juventude, mulheres, LGBTs, entidades religiosas,
centrais sindicais e outros do DF e centenas de outras das mais variadas regiões
do Brasil, entre sindicatos de trabalhadores rurais, sem tetos, sem terras, sem
empregos, etc, além de entidades internacionais como dirigentes e líderes do
Fórum Social Mundial, Anistia Internacional, Conselho Mundial da Paz, Advogados
Sem Fronteiras, Fórum Mundial de Reforma Agrária, Igrejas Unidas pela Paz,
Comitê Latino Americano de Integração Social, Coordenação Latina Americana de
Movimentos Sociais, chegaram a Acilino Ribeiro e estão sendo divulgadas nas
redes e órgãos de divulgação dos movimentos populares. Também praticamente
todos os secretários e secretarias de estado do governo de Brasília
manifestaram solidariedade ao colega secretário, seja em conversas pessoais ou
por telefone.
Segundo Jennifer Soledad da coordenação do MDD – Movimento Democracia
Direta, onde Acilino foi um antigo militante,
“Já era de se esperar essa posição contra o Acilino. A grande mídia quer ver
sangue. Ela queria que a polícia invadisse o hotel de qualquer forma. O Acilino
sempre foi contra. Acredita no diálogo. Evitou uma tragédia e agora querem
crucifica-lo. Ele tem a solidariedade nossa e de todos os movimentos sociais do
Brasil”. Também Débora Taltemberg, da direção da UNIPOP – Universidade de
Políticas do Movimento Popular, disse que “Podemos
até acreditar que tudo isso foi uma grande armação para prejudicar a relação do
Acilino dentro do governo e querer que ele saia para que os movimentos
radicalizem contra o GDF. Isso pode ter sido plantado para expor sua imagem e
querer desacredita-lo perante a opinião pública. Mas vindo da rede de televisão
que veio e do jornalista que o persegue, já sabemos que não se pode acreditar.
Conheço o conteúdo do livro, fiz curso de formação com ele e o mesmo é uma aula
sobre dialogo, pacifismo, e direitos humanos”. Concluiu. Já Acilino que
apenas ouvia as manifestações de solidariedade dos movimentos sociais que se
reuniram para lhe prestar apoio finalizou dizendo apenas que “ Um revolucionário não pode ter ódio no
coração, portanto sequer os responderei ou os processarei, pois não quero a
morte dos pecadores, que me caluniam, quero o fim do pecado, a calunia, que
eles praticam”.
Acilino recebeu também a manifestação de diversos grupos de jornalistas,
redes de blogueiros, jornais e rádios comunitárias que formaram uma rede de
apoio para divulgação de seu livro e manifestações de solidariedade a ele em
todo o Brasil e no mundo.
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